salva-me

Salva-me


Aos olhos abertos que não vêem, aos ouvidos abertos que não ouvem, à boca aberta que não se alimenta…
Quando pedimos ao Senhor que nos salve, Ele, na realidade, já nos salvou do pior: a condenação eterna.
Temos medo de enfrentar dificuldades maiores e temos medo que nossos queridos sofram, e por isso pedimos: Salva-nos.
Quando Jesus foi para os céus, Ele deixou a grande comissão: Ide pregai o evangelho, a salvação, a aniquilação da morte, a aniquilação do julgamento e condenação eterna para quem aceitar que já foi pago o preço. Vão! Eu venci! Vocês também vão vencer! Eu vou ajudar!
Se estamos com medo, estamos depositados naquilo que vemos. Se cremos que Deus nos cuida, assim como está descrito nas promessas e nos salmos, não há o que temer.
Perceber é preciso de que há uma missão: levar a boa nova para todos. O que  significa que já sabemos que nós mesmos estamos salvos. A visão da vida eterna nos ensina que estamos aguardando outra dimensão, outro momento de vida plena. Daí, a pergunta que não quer calar: porque temos medo?
Salmo 5:11
“Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; em ti se gloriem os que amam o teu nome.”
Onde está nosso coração, aí está o nosso tesouro. Onde buscamos significância, aí está o nosso lar.
Se tivermos que passar por qualquer vale, que seja para mostrarmos de que há algo mais excelente (do que a paz e abundância desta vida) para os que estão envolvidos nessa coisa toda de fazer o semelhante sofrer, que passemos por tudo isto! Estão perdidos e perdidos ficarão se ninguém pregar! O Senhor nos ajudará! E seremos verdadeiramente sal e luz! O amor de Jesus nos constrange a agirmos por amor aos que não entenderam o que Ele veio fazer!
Porque não haverá sofrimento maior do que, diante do Trono, tivermos que responder que nós mesmos não entendemos a obra da salvação.

assim são

São as flores

Repletas de cores…

Vivam e revigorem

Os sentidos contidos.

Informem que tudo na vida,

Por mais querida que seja,

Apenas contemplarão o plausível…

O impossível está presente, 

Fortalece somente aquele,

Por quem subiu uma prece.

Elevou os olhos a Deus,

E muito mais flores colheu para os seus.

by ezn

descobrir

Olha-te no passado

Já gastado e acabou

 e alegra-te pelo que passou

Contempla o presente 

Sente e contempla as belezas

Certezas que ainda são ocultas a ti

Ali que já se faz agora 

Prender-se ao outrora, 

deixará um rastro de incapacidades

Insuportáveis pesos de não ter aproveitado

Seja carregado de esperança

Na lembrança do que o hoje é

Viva de tudo aquilo que o Senhor colocou dentro de ti

Aqui o hoje te trouxe

Não fosse por tudo o que passaste

Deixaste o que não pode ser mudado

E apenas arrepende-te daquilo que fizeste de errado 

Não confessado

Diminui tua carga de ter que ser

Viver é descobrir um tesouro a cada dia

Dado para quem busca na Alegria 

Cada dia uma razão de existir

Cantar por ser,  ir e vir

bom dia

Entendia como olá 

Será um desejo

Festejo de ser e estar?

Bom dia

Alegria de ver

Conhecer e compreender

Que você comigo está 

Bom dia

Seria agradecer o começo

E fugir do tropeço

De reclamar?

Preenchido seja o coração

De louvor e adoração

Embebido de gratidão 

by ezn

passante

Caminhante profissional

Espalhar perfume no varal

De roupa limpa estendida

Que vida bela

Ser estrela do próprio palco

Assalto de confiança

Na dança da panela

Ria do momento

Ria para si 

A verdade é que o tempo

É agora e aqui

O amanhã está lá

Não se sabe se alcançará 

by ezn

o sacrifício

O sacrifício 

O texto de Jefté, que prometeu o que não deveria, é um dos que mais me intrigam não Palavra (Juízes 11). Vale a pena a leitura.

https://www.google.com.br/amp/s/amp.bibliaonline.com.br/acf/jz/11 

De onde ele tirou está ideia de que deveria sacrificar um ser humano?

De povos pagãos?

Na meditação de hoje (26/04/21 – Presente Diário ) há uma explanação sobre a arrogância: Jefté está com o Espírito do Senhor, mas se arroga uma promessa descabida. O Espírito do Senhor não se afasta dele, ele é surpreendido pela própria promessa, pq viu que sua promessa o confrontou e deveria sacrificar a própria filha única.

De onde vêm as convicções para sacrificar algo?

De onde firma-se a ideia de que o preço a ser pago seria algo específico é tão caro?

De onde vêm a necessidade de pagar uma dívida que não existe?

De onde se busca conclusão de que há um gesto de comprometimento? Vaidade ou representação teatral, auto-promoção? Caso haja escolha e qualquer opção, há julgamento. Julgar o que o outro tem dentro de si é tão perigoso quanto prometer o que não se pode cumprir: o preço é alto.

O que cultivamos dentro de nós que faz-nos tropeçar e nos compromete com ideias insanas, descabidas, desnecessárias? 

Existe dentro da gente, uma paixão pela tragédia, pela dor. Uma fascinação pelo desvio.

Que saibamos fechar nossas “janelas”, “brechas da alma”, e estarmos  atentos para discernir estes sentimentos, ficando com a opção  de estarmos satisfeitos pelo Espírito habitar em nós, a fim de que não sejamos vitimados pelas nossas próprias escolhas e comprometimentos.

Outra coisa que é muito impressionante para mim neste texto, é que, mais uma vez, o Senhor escolhe um rejeitado, bastardo. Quer saber? Deus vê nossas lágrimas. Deus vê quando somos rejeitados. Deus vê as injustiças daqueles que se acham melhores e subjugam os que nada aparentam ser! 

A pior arrogância no coração, penso ser a arrogância dos que acham que sabem e nada sabem realmente. Dos que dizem que conhecem a Deus e, na realidade, conhecem apenas seu mundo fechado em conceitos de certo e errado.

Quanto mais conheço a Deus, mais sei que preciso conhecer. Quanto mais leio na Palavra, mais me intrigo e me questiono com o que devo aprender.

“Encha-me com o teu Espírito, Senhor. E, mesmo que eu erre, não te afastes de mim. Mesmo que eu cometa pecado, fica comigo e acerta meus passos mais uma vez. Em nome de Jesus, amém.”