recebido
Atingido por ondas…
O trajeto da embarcação faz ondas na água. Estas ondas ficam mais volumosas enquanto se distanciam.
Estava observando estas ondas e pensei no fato da que o barco já havia passado há alguns minutos e daí então é que estas ondas alcançaram a margem.
A embarcação até nem estava tão ligeira, mas, mesmo suave, formou ondas.
São as leis da física, mas pensei que isso dá para relacionar com a vida: assim como as embarcações, as pessoas passam pelo nosso “rio” , nossa estrada da vida. E, mesmo que já tenham se ido, suas “ondas” movimentam ainda nosso pensamento.
Há embarcações que passam com velocidade e há as que passam devagar. Bem verdade é que a vida é dinâmica e todas as ações, de todas as pessoas, inclusive nós mesmos, fazem e fazemos “ondas”, interferindo-nos uns nos outros.
Neste balanço e movimento, encontramos a alegria de não estarmos isolados. A movimentação das águas nos mostra que a vida está acontecendo.
Ondas altas são desafios. Ondas baixas, são um divertimento. E cada qual tem a sua hora de chegar à margem.
É preciso fortalecer as margens, os limites da chegada destas ondas, e isto geralmente é uma tarefa individual. Permitir ou não que ondas nos abalem, tem a ver com o quanto nossas margens estão vulneráveis.
Que Deus nos dê sabedoria e alegria para perceber quando houver perigo ou diversão, embarcações ligeiras ou tranquilas, vulnerabilidades nas margens ou contensão firme. Mas, principalmente, que sejamos embarcações que balançam e divertem, deixando as ondas altas chegarem tão e somente com as tempestades da vida, as quais vêm de outra instância!
Deixo aqui um versículo para fechar o pensamento:
“Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz; o homem cruel causa o seu próprio mal.”