Eclesiastes 2

“10 Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas. 11 Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.”

Sentir aquele cansaço, misturado com a imensa alegria de ter realizado algo, ou ter alcançado um sonho, ou sentir ter chegado ao topo… é uma mistura de exaustão com contentamento e celebração da alma! 

Porém, tudo passa, tudo muda! Num piscar de olhos, a luta passada parece ser um balão murcho. Tudo muda muito rápido e a vida é dinâmica demais! Não há como ficar parado, pois o que se alcançou já não tem mais valor…

O quanto de esforço deve se concentrar ou se armazenar, para que o resultado sacie continuamente? 

Os registros seriam, ou tornariam-se apenas na história da vida? Com destaque às nossas lutas, em meio a tantas outras histórias? 

Todas as nossas histórias são vitrines: para os que passam e passarão. E a canseira de viver-se apenas para celebrar os sucessos pessoais é como uma pequena parte, apenas uma pequena parte…

Alegrar-se com as conquistas pode nos levar ao orgulho, ou ao vício de sentir satisfação, desta sensação de conquista no que se faz ou se fez… e, satisfazer-se somente a si mesmo é correr atrás do vento… não vai dar em nada… nada que nos sustente realmente…

Senhor, que não desesperemos pelo aparente vazio dos nossos caminhos, colocando ou retirando valor ou importância, mas que saibamos que Tu crias em nós o querer e o realizar, para que a obra de nossas mãos sejam boas obras, obras que glorifiquem o Teu Nome e se estendam para fortalecer e ensinar do Teu amor e do Teu favor imerecido.

Que a alegria de realizar não se apague, mas que se torne um registro na mente e na história, tanto nossa como naquele que está próximo ou nos observa, de que, cada momento vivido e lutado, foi e é concedido pela Tua boa mão, que nos anima e fortalece a lutar o bom combate, para alcançar a excelência e ter a Tua perfeição de amor e bem-querer e percebermos sempre que é o Senhor que completa em nós a boa obra planejada por Ti.

Amém.