especial junho 23

Especial Junho23

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“Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês, diz o Senhor . São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança.” Jeremias 29:11

Caminhando pela praia, vi muitas conchinhas quebradas… mas não estavam com as arestas afiadas, estavam arredondadas e lisas: trabalhadas pela areia e pelas ondas do mar. Já haviam sido quebradas a mais tempo… 

Colecionei diversas e fiz diversos pingentes. Alguns já presenteei e já me perguntaram se eu lixei, ou envernizei… mas não! Elas estão assim como as coletei no mar!

Lembrei de quantas vezes queremos ficar “inteiras”, porém a vida insiste em nos “quebrar”. Queremos nos ajuntar em cacos, mas o “mar da vida” nos joga de um lado para outro, arredonda nossas arestas e nos modifica completamente do nosso jeito “original” para um novo formato único e brilhante!

Sofremos quebras, muitas quebras durante a vida. 

Quebrar e ser quebrado faz parte de conviver, de evoluir, de crescer, de estar vivo, de ir e vir, de lutar e perder, de querer desistir, porém não significa o fim.

Eu ganhei um quadrinho muito lindo, das minhas amigas irmãs Monica e Sônia, com os dizeres: “Haja o que houver, sempre haverá Deus.”

Sempre se pode contar com a misericórdia de Deus. Sempre haverá Deus, que é Onipotente, Onisciente, Onipresente. 

Muitas coisas que passamos não são consequência de escolhas erradas. Pode ser das escolhas de outros que acabaram causando situações e quebras em nossas vidas, pode ser obra do acaso, pode ser obra de um descuido… Deus  sabia e sabe, Deus viu e vê. E Ele permitiu e permite.

Ele sabe o que tem planejado para nós.

Outras vezes, mesmo que tivermos as melhores intenções e buscado excelência, quebramos, e mais uma vez, sofremos…

A pergunta que fica é: posso me ver como um pingente brilhante e modificado com a maestria pela mão de Deus que me permitiu? 

Quebradinhas, somos conchinhas que rolam com a força das águas do mar, até que saltem aos olhos pela beleza em que fomos transformadas?

Sim, fomos transformadas.

Querendo ou não, existem situações em que não há controle humano, remédio criado pela ciência, conselho adequado e útil. Apenas o resultado.

“Ergo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor…” Salmo 121

Passamos por quebras, por ondas violentas, por situações de dor e tragédia, mas, não se pode esquecer de que, Aquele que detém cicatrizes nas mãos e pés, no seu lado e na sua fronte, é o mesmo que pagou o preço para que nós fossemos encontradas e valorizadas.

Sejamos caquinhos. Sejamos os resultados nas mãos do Senhor que nos permitiu quebrar! Que Ele nos transforme quantas vezes forem necessárias para que a beleza ímpar da vida não seja notada pelo óbvio, com um formato comum, mas pelo olhar do Criador e Consumador da nossa fé, que nos molda a fim de que sejamos pingentes a adornar a Noiva do Senhor!

Quando percebi o que o texto de Jeremias está dizendo ao povo de Israel no exílio, a mensagem de Deus trazendo esperança e futuro com o próprio Deus, e também entendi o que o Senhor quer me ensinar através dos caquinhos de conchas: Que haja esperança nEle, em todos os momentos da nossa vida, a fim de conseguirmos enxergar a beleza única e diferente em cada uma das quebras e transformações, conforme cada situação nos trouxer. E penso que quebrar faz parte deste mundo, onde passamos por aflições e dores. 

A esperança maior sempre está no porvir. Tudo passa, tudo passará. Lá na frente, quando tudo terminar, estaremos moldadas, polidas, brilhantes, certas de que, mesmo pequenas, não somos invisíveis aos olhos de Deus!

Um abraço carinhoso a todos! ☺️

4 respostas para “especial junho 23”

  1. Belíssimo texto/reflexivo vindo de você, querida, amada e muito abençoada Ester! Ao lê-lo, nitidamente a ouvia o transmitindo para mim, com voz doce e meiga, assim como Jesus nos anuncia a Boa Nova do Evangélico! Está escrito que passaremos por momentos, situações e tempos difíceis; graças que, de acordo com a Palavra, a sua colaboração me alegra, alimenta e anima a prosseguir. Obrigada!

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